No dia 7 de Outubro de 1959, morreu, em Roma, o tenor
norte-americano Mario Lanza. Tinha nascido no dia 31 de Janeiro de 1921, em
Filadélfia, filho de emigrantes italianos.
Atingiu grande sucesso nas décadas de 1940 e 50,
principalmente pelas suas participações no cinema. Foi considerado o mais
famoso tenor dos Estados Unidos, mas durante toda a carreira enfrentou
problemas com o excesso de peso, o consumo de álcool e de estupefacientes.
Influenciou vários cantores, tanto clássicos como populares, e o próprio Elvis
Presley declarou, numa entrevista, na década de 1970, que foi um dos seus
maiores fãs.
Aos quinze anos, começou a estudar para ser cantor profissional. Estreou-se como tenor, no dia 7 de Agosto de 1942, no festival de música de Berkshire, em Tanglewood. Foi aqui que escolheu o nome artístico de Mario Lanza, adoptando o nome da mãe. O seu nome de baptismo era Alfredo Arnold Cocozza. A sua carreira artística, interrompida pela segunda guerra mundial, foi retomada em Setembro de 1945, num concerto em Atlantic City, com a Orquestra Sinfónica da NBC.
Nos anos de 1947 e 48, fez uma digressão de 86 concertos, pelos Estados Unidos, Canadá e México. Depois de um recital no Hollywood Bowl, em 1947, Mario Lanza assinou um contrato de sete anos com Louis Mayer, um dos donos da MGM, que tinha visto o concerto e ficou impressionado com a sua voz. Nunca outro cantor de ópera se adaptou e enquadrou tão bem no cinema e na vida de Hollywood. Em 1951, interpretou o papel principal no filme “O Grande Caruso”, que foi o seu maior sucesso.
Em 1958, fez algumas gravações na Ópera de Roma, onde chamou a atenção do director artístico, que lhe ofereceu o papel de Canio, na ópera “I Pagliaccci”, na temporada de 1960-61. No entanto, a saúde de Mario Lanza estava a degradar-se e, em Abril de 1959, sofreu um ataque de coração, seguido de uma pneumonia, em Agosto.
Apesar da sua morte precoce, a carreira de Mario Lanza exerceu forte influência em toda uma geração de cantores líricos, em que se incluem Luciano Pavarotti, Placido Domingo e José Carreras; e fez dele exemplo e ídolo para muitos grandes intérpretes – desde Elvis Presley, que verdadeiramente o adorava, até José Carreras, que um dia lhe dedicou postumamente um espectáculo e, na ocasião, afirmou: “Eu nunca teria sido um cantor de ópera, se não tivesse existido Mario Lanza”.
Aos quinze anos, começou a estudar para ser cantor profissional. Estreou-se como tenor, no dia 7 de Agosto de 1942, no festival de música de Berkshire, em Tanglewood. Foi aqui que escolheu o nome artístico de Mario Lanza, adoptando o nome da mãe. O seu nome de baptismo era Alfredo Arnold Cocozza. A sua carreira artística, interrompida pela segunda guerra mundial, foi retomada em Setembro de 1945, num concerto em Atlantic City, com a Orquestra Sinfónica da NBC.
Nos anos de 1947 e 48, fez uma digressão de 86 concertos, pelos Estados Unidos, Canadá e México. Depois de um recital no Hollywood Bowl, em 1947, Mario Lanza assinou um contrato de sete anos com Louis Mayer, um dos donos da MGM, que tinha visto o concerto e ficou impressionado com a sua voz. Nunca outro cantor de ópera se adaptou e enquadrou tão bem no cinema e na vida de Hollywood. Em 1951, interpretou o papel principal no filme “O Grande Caruso”, que foi o seu maior sucesso.
Em 1958, fez algumas gravações na Ópera de Roma, onde chamou a atenção do director artístico, que lhe ofereceu o papel de Canio, na ópera “I Pagliaccci”, na temporada de 1960-61. No entanto, a saúde de Mario Lanza estava a degradar-se e, em Abril de 1959, sofreu um ataque de coração, seguido de uma pneumonia, em Agosto.
Apesar da sua morte precoce, a carreira de Mario Lanza exerceu forte influência em toda uma geração de cantores líricos, em que se incluem Luciano Pavarotti, Placido Domingo e José Carreras; e fez dele exemplo e ídolo para muitos grandes intérpretes – desde Elvis Presley, que verdadeiramente o adorava, até José Carreras, que um dia lhe dedicou postumamente um espectáculo e, na ocasião, afirmou: “Eu nunca teria sido um cantor de ópera, se não tivesse existido Mario Lanza”.
Santa Lucia – Canção
Napolitana
Tenor: Mario Lanza
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