quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Camille Saint-Saëns - Compositor, pianista e organista francês

No dia 9 de Outubro de 1835 nasceu, em Paris, o compositor, pianista e organista francês Camille Saint-Saëns. O pai morreu quando ele tinha apenas quatro meses de idade, e Camille foi criado pela mãe e por uma tia.
Como havia um piano em casa, aos dois anos e meio de idade o garoto já gostava de brincar com as teclas e, em pouquíssimo tempo, já tocava pequenas melodias sem ter sido ensinado por ninguém. A mãe e a tia deram-lhe as primeiras lições de teoria musical.
Aos seis anos deu o primeiro concerto público e aos 7 já escrevia pequenas peças. Recebeu lições de piano e harmonia, e aos 10 anos já conseguia tocar algumas das peças mais difíceis de Mozart e Beethoven. Com 13 anos começou a ganhar dinheiro para ajudar a família, como organista da Igreja da Madeleine.
Apresentou-se em público pela primeira vez na Sala Pleyel de Paris, a 6 de Maio de 1846. Ainda não tinha feito 11 anos. Aos 13, entrou para o Conservatório de Paris, onde estudou órgão, contraponto e fuga. Aos 25 anos já era famoso em toda a Europa como pianista e compositor.
Saint-Saëns conhecia música profundamente, familiarizado com as obras dos grandes compositores europeus antigos e modernos. Possuia uma vasta e sólida cultura em filosofia, ciência e literatura. Em astronomia chegou a alcançar verdadeira autoridade. Escreveu um livro de filosofia, Problèmes et Mystères, versos, uma comédia, e escreveu ele mesmo os libretos de várias de suas óperas.
A morte veio colhê-lo numa cama de hotel em Argel, na Argélia, no dia 16 de Dezembro de 1921. “Acredito que agora chegou mesmo o meu fim”, murmurou, e fechou os olhos para sempre. A obra de Camille Saint-Saëns é imensa. Entre as peças mais conhecidas deste compositor, podemos citar: o Concerto para violino nº 3, Introdução e Rondo Caprichoso para violino e orquestra, o Carnaval dos Animais, a ópera Sansão e Dalila e esta Dança Macabra.


Dança Macabra, op. 40, de Camille Saint-Saëns
Orquestra da NBC
Maestro: Arturo Toscanini

Sem comentários:

Enviar um comentário