No dia 10 de Outubro de 1813 nasceu em Roncole, Itália, Giuseppe
Verdi, um compositor de óperas do período romântico italiano, sendo na época
considerado o maior compositor nacionalista da Itália, tal como Richard Wagner
era na Alemanha.
Teve uma vida cheia de sucessos, mas também
recheada de dissabores. Logo aos 18 anos, foi impedido de ingressar no
Conservatório de Milão – não por falta de talento, mas por excesso de idade.
Teve de regressar à sua pequena cidade e trabalhar como mestre de capela e
maestro de banda – mas receberam-no com inveja e hostilidade… e voltou para
Milão.Em 1840, quando tinha 27 anos, perdeu de seguida os dois filhos e a jovem esposa, ao mesmo tempo que a sua segunda ópera era um fracasso. Prometeu que nunca mais comporia – e só o Director do Teatro La Scala o conseguiu demover. Compôs então a ópera Nabuco. A ária “Va pensiero su ali dorate” foi considerada um símbolo nacional pelos italianos, que estavam sob repressão de austríacos e franceses e, por isso, se reviam no famoso Coro dos Escravos.
Convidado a representar o seu país na Grande Exposição Internacional de Londres, em 1862, o compositor deu asas à sua militância política. Escreveu uma cantata exaltando a fraternidade universal e demonstrando que só a união entre os países colocaria fim à opressão dos desprotegidos pelos poderes maiores. Aos sucessos internacionais correspondia a glória nacional. A música de Verdi acompanhou a transformação da península italiana em Estado independente, livre e unitário.
Foi membro correspondente da Academia de Belas-Artes de Paris, deputado em 1861, e senador, nomeado por Vítor Manuel, em 1874 A palavra V.E.R.D.I. foi usada como acrónimo para "Vittorio Emmanuelle Rè de Italia" como propaganda nacionalista. Em 1895, recebeu do rei o título de Marquês de Busseto. No seu testamento, o octogenário deixou a sua grande fortuna a uma fundação para ajudar jovens músicos pobres.
Verdi construíu um fabuloso património musical, sobretudo no domínio da ópera. Ernani, Rigoletto, Don Carlos, Um Baile de Máscaras, O Trovador, Otello e Falstaff são apenas exemplos. As suas últimas obras são as quatro nobres peças sacras: Stabat Mater, Laudi, Te Deum e Ave Maria.
Verdi morreu em Milão a 27 de Janeiro de 1901.
Coro dos ciganos, da ópera
“O Trovador”, de Verdi
Coro da Ópera Estatal da Hungria
Maestro do Coro: Máté Szabó Sipos
Orquestra da Ópera Estatal da Hungria
Maestro: Géza Török
Coro da Ópera Estatal da Hungria
Maestro do Coro: Máté Szabó Sipos
Orquestra da Ópera Estatal da Hungria
Maestro: Géza Török
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