No dia 5 de Fevereiro de 1962, faleceu, em Paris, o compositor francês Jacques Ibert. Tinha nascido, na mesma cidade, a 15 de Agosto de 1890.
Começou a estudar música aos 4 anos, primeiro
violino e, depois, piano. Foi na capital francesa que fez os seus estudos no
Conservatório, de 1910 a 1914. Logo a seguir à 1ª grande guerra, em 1919, foi
distinguido com o 1º Grande Prémio de Roma, pela sua obra “Le Poète et la Fée”.
Este prémio permitiu-lhe continuar os estudos em Roma.
Durante a 2ª Guerra, Ibert passou tempos difíceis. Em 1940, a sua música foi
banida pelo governo de Vichy e teve que se retirar para Antibes, no sul da
França, e, mais tarde, para a Suíça. Em Agosto de 1944, regressou à cena
musical da França, quando o General de Gaulle o chamou para Paris.
Durante quatro décadas, desde 1936 até que morreu, ocupou importantes cargos de
direcção musical e artística: Director da Academia Francesa, na Villa Médici,
em Roma, da Agregação dos Teatros Líricos Nacionais (que incluía a Ópera de
Paris e a Opéra-Comique) e da Academia das Belas Artes.
Tendo composto mais de 60 peças para o cinema, músicas para teatro, bailado e
ópera, Ibert foi um contemporâneo que cultivou e representou a tradição da arte
francesa, com música eivada de elegância e humor, mas escrita com seriedade e
rigor.
3º andamento do Concerto
para flauta, de Jacques Ibert
Flautista: Claudio Barile
Orquestra Filarmónica de Buenos Aires
Maestro: Jose Miguel Rodilla
Flautista: Claudio Barile
Orquestra Filarmónica de Buenos Aires
Maestro: Jose Miguel Rodilla
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