No dia 25 de Fevereiro de 1873, nasceu, em Nápoles, o tenor italiano Enrico Caruso, considerado pelo não menos importante tenor Luciano Pavarotti, o maior intérprete da música erudita de todos os tempos.
Começou a carreira em 1894, aos 21 anos de
idade, na cidade natal. As mais famosas interpretações foram como Canio na
ópera “I Pagliacci”, de Leoncavallo e como Radamés, na “Aida”, de Verdi. Em
meados da década de 1910 já era conhecido internacionalmente. Era
constantemente contratado pelo Metropolitan Opera de Nova Iorque, relação que
persistiu até 1920. O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de
canções populares Paolo Tosti eram seus amigos e compuseram obras especialmente
para ele. Foi também conhecido pelos seus trabalhos como caricaturista.
Enrico Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. A
indústria fonográfica e o cantor mantiveram uma estreita relação, o que ajudou
à promoção comercial de ambos. O seu repertório incluía cerca de sessenta
óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em
francês, inglês, espanhol e latim, além do dialecto napolitano das canções
populares da sua terra natal. A sua vida foi tema de um filme norte-americano
de 1951, repleto de ficção, intitulado “O Grande Caruso”, com o cantor lírico
Mario Lanza interpretando o papel de Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente
ficcional, o filme foi proibido em Itália. Enrico Caruso morreu, em Nápoles, a
2 de Agosto de 1921.
Ária “Una Furtiva
Lagrima”, da ópera “O Elixir do Amor”, de Donizetti
Tenor: Enrico Caruso
Tenor: Enrico Caruso
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