No dia 5 de Janeiro de 1942 nasceu, em Milão, o pianista italiano Maurizio Pollini.
Começou a estudar piano com seis anos, sob a
orientação de Carlo Lonati. A partir dos treze anos, foi aluno de Carlo Vidusso
e, aos dezasseis, iniciou os estudos de composição com Bruno Bettinelli. Em
1960 ganhou o Concurso Internacional de Piano Chopin, de Varsóvia. Arthur
Rubinstein, que era o presidente do júri, declarou-o vencedor do concurso,
dizendo “aquele rapaz toca piano melhor
que qualquer um de nós”. Depois do concurso, interpretou o Concerto nº 1 de
Chopin, no teatro La Scala de Milão, sob a direcção de Sergiu Celibidache. Em
1963, apresentou-se em Londres e Berlim e, em 1970, foi solista com a Filarmónica
de Berlim. A gravação, para a Deutsche Grammophon, de “Três Movimentos de
Petrushka”, de Stravinsky e da Sonata nº 7, de Prokofiev, feita em 1971, marcou
o início de uma notável discografia.
A música contemporânea tem sido parte do repertório de Pollini desde que
começou a sua carreira de concertista internacional. No centenário do
nascimento de Arnold Schoenberg, comemorado em 1974, tocou a integral das obras
para piano deste compositor, em Londres. Também constam do seu repertório
compositores como Berg, Webern, Pierre Boulez e Stockhausen.
Em 1987, interpretou, em Nova Iorque, os cinco Concertos para piano, de
Beethoven, com a Orquestra Filarmónica de Viena, sob a direcção do maestro
Claudio Abbado. Apresentou o ciclo completo das 32 sonatas de Beethoven em
1993-94, em Berlim, Munique, Nova Iorque, Milão, Paris, Londres e Viena. Em
2001 ganhou o prémio “Diapasão de ouro”, com a gravação das Variações Diabelli,
de Beethoven. Em 2007, recebeu o Grammy do melhor solista instrumental (sem
orquestra) pela sua gravação dos Nocturnos, de Chopin.
Nocturno nº 8, op. 27,
nº2, de Chopin
Pianista: Maurizio Pollini
Pianista: Maurizio Pollini
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