No dia 27 Julho de 1995, faleceu, nos Estados Unidos, o compositor Miklós Rózsa, que ficou mais conhecido pelas suas composições de bandas sonoras. Tinha nascido a 18 de Abril de 1907, em Budapeste, na Hungria.
Ainda jovem, compôs obras neoclássicas, além de
ballets e sinfonias, em Paris e Londres, antes de ser contratado pelo seu
compatriota Alexander Korda, para o arranjo musical do seu primeiro filme, em
1937. Três anos depois foi para Hollywood, onde desenvolveu um estilo que
destacava impacto psicológico, tanto em filmes de suspense como em policiais.
Ganhou o primeiro Óscar em 1946, pela composição de "A casa
encantada", de Alfred Hitchcock. Em 1949, foi contratado pela
Metro-Goldwyn-Mayer e, no ano seguinte, o seu primeiro filme para aquele
estúdio, "Quo Vadis”, marcou o início de uma nova fase para o músico e
maestro, que saiu do estilo psicológico e dos filmes policiais, para o estilo
épico e religioso.
O filme “Ben-Hur” foi um marco memorável na carreira de Miklós Rózsa, no final
da década de 50. Na década seguinte, com o Óscar conquistado por
"Ben-Hur" e o contrato com a Metro a acabar, ainda compôs as bandas
sonoras de mais dois épicos espectaculares: "Rei dos Reis", em 1961,
ainda para a Metro, e “El Cid”, para a Allied Artists.
Em 1967, compôs, para a Warner Brothers, a música do filme "Os Boinas
Verdes". Miklos Rozsa é referência para muitos compositores de bandas
sonoras que surgiram posteriormente, como Maurice Jarre e John Williams. Viveu
o resto da vida nos Estados Unidos, onde veio a falecer.
Suite “Ben Hur”, de Miklós
Rózsa
Orquestra Filarmónica de Pitsburgo
Maestro: Miklós Rózsa
Orquestra Filarmónica de Pitsburgo
Maestro: Miklós Rózsa
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