No dia 26 de Julho de 1995 faleceu em Los Angeles, o grande guitarrista brasileiro Laurindo Almeida. Tinha nascido em Miracatu, no Estado de São Paulo, Brasil, no dia 2 de Setembro de 1917.
Começou a aprender música com a mãe e a tocar
guitarra com a irmã. Em 1935, mudou-se para Santos e, depois, para o Rio de
Janeiro. Sozinho e sem dinheiro, chegou a dormir em bancos de jardim, tendo
passado semanas à base de café com leite e pão com manteiga.
A carreira de Laurindo Almeida começou em 1936, a tocar a bordo de um cruzeiro
e, no final dos anos 30, foi trabalhar na Rádio e actuou ao lado de artistas
como Heitor Villa-Lobos e Pixinguinha. Em 1947 fez parte da orquestra de Carmen
Miranda. A partir de 1950, estabeleceu-se em Los Angeles e começou a ser um
requisitado músico de estúdio, tornando-se conhecido como guitarrista da
orquestra de Stan Kenton, com a qual gravou muitos discos.
Laurindo Almeida contribuiu muito para a difusão da bossa nova nos Estados
Unidos. Comenta-se mesmo que as suas gravações de 1953, com o saxofonista Bud
Shank, antecipam em vários anos, o aparecimento da bossa nova. Nos anos de 1963
e 1964, participou no Modern Jazz Quartet. Ganhou seis Prémios Grammy, além de
uma série de outros prémios da indústria fonográfica e cinematográfica.
Compôs e fez arranjos para 800 produções, incluindo filmes dos grandes estúdios
de Hollywood. Tocou alaúde no filme, de 1956, “Os Dez Mandamentos”. A sua
última participação em cinema foi em 1992, no filme “Os Imperdoáveis”,
realizado por Clint Eastwood.
Clair de Lune, de
Debussy
Guitarra: Laurindo Almeida
Guitarra: Laurindo Almeida
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