quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ópera “Norma”, de Vincenzo Bellini

No dia 26 de Dezembro de 1831 estreou-se, no Teatro alla Scala, de Milão, a ópera “Norma”, de Vincenzo Bellini. É uma ópera em dois actos, com libreto de Felice Romani, e é considerada o ponto alto da tradição do “bel canto”.


O libreto é baseado na tragédia “Norma, ou o Infanticídio”, do poeta francês Alexandre Soumet. Contém um grande espectro de emoções: conflitos na vida pessoal e pública, romantismo, amor maternal, amizade, ciúme, intenções criminosas e resignação. O papel principal da ópera é, geralmente, considerado como um dos mais difíceis do repertório de soprano. Foi criado para a cantora italiana Giuditta Pasta, que foi também a primeira s interpretar o papel de Amina na ópera “La sonnambula”, do mesmo compositor.
Durante o século XX, somente um pequeno número de cantoras foi capaz de desempenhar o papel de Norma com sucesso: Rosa Ponselle, no início da década dos anos 1920, depois Joan Sutherland e Montserrat Caballé. Maria Callas foi a mais famosa Norma no período pós-guerra. Representou esse papel inúmeras vezes e gravou-o em duas ocasiões.
A acção desenvolve-se na antiga Gália, onde a sacerdotisa Norma é pressionada pelo povo a liderar uma revolução contra os Romanos. Mas Norma tinha-se apaixonado pelo procônsul romano Pollione, do qual teve dois filhos. Por sua vez, Pollione tinha-se apaixonado por Adalgisa, outra sacerdotisa. Quando Norma descobre a sua traição, ameaça matar as crianças. Só a inesperada amizade de Adalgisa faz com que a ameaça não se concretize. O núcleo emocional desta ópera é, exactamente, a relação entre Norma e Adalgisa.
Ária “Casta diva”, da ópera “Norma”, de Bellini
Soprano: Joan Sutherland
The Elizabethan Symphony Orchestra
Maestro: Richard Bonynge

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