No dia 3 de Dezembro de 1729 nasceu em Olot, na província de Girona, Catalunha, o compositor espanhol António Soler. Actualmente é mais conhecido pelas suas sonatas para teclado, uma importante contribuição para o repertório do cravo, piano e órgão.
Com 6 anos, entrou para a escola do coro do
grande Mosteiro de Montserrat, onde estudou com o maestro residente. Em 1744
foi nomeado organista da catedral em Seo de Urgel, onde foi ordenado
sub-diácono. Mais tarde veio a ocupar os postos de mestre de capela em Leida e
em El Escorial. António Soler tornou-se padre com a idade de 23 anos e a sua
rotina em Escorial, próximo de Madrid, foi a mesma durante os 31 anos
seguintes.
O seu dia de 20 horas era dividido entre orações, contemplações e cultivo da
terra. Uma vida simples e sem vaidades. Mesmo assim, neste ambiente austero
produziu mais de 500 obras musicais. Os trabalhos mais populares do Padre Soler
são as sonatas para teclado que se comparam às de Domenico Scarlatti, com quem
se suspeita que tenha estudado. No entanto, os trabalhos de Soler são mais
variados na forma do que os de Scarlatti, com algumas peças de três ou quatro
andamentos, por exemplo, enquanto as de Scarlatti são de um ou, no máximo, dois
andamentos. Soler também escreveu concertos, quintetos para órgão e cordas,
motetos, missas e peças para solo de órgão. O Padre António Soler morreu no dia
20 de Dezembro de 1783.
Fandango em ré menor, de
Antonio Soler
Cravista: Scott Ross
Cravista: Scott Ross
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