No dia 6 de Fevereiro de 1851 estreou-se, em Düsseldorf, na Alemanha, a Sinfonia nº 3, do compositor alemão Robert Schumann. O maestro foi o próprio compositor.
A estreia foi recebida pelos críticos com uma mistura de sentimentos, que variaram desde inqualificável louvor a perplexidade. Mas a audiência aplaudiu-a mesmo entre os 5 andamentos e especialmente no final, quando a orquestra se juntou ao público, dando os parabéns a Schumann e gritando: “hurrah!”.
Apesar da sua numeração, foi a última das quatro sinfonias compostas por Schumann, mas a terceira a ser publicada. Para escrever a Sinfonia nº 3, o compositor inspirou-se nas sinfonias nº 3 e 6, de Beethoven, e na Sinfonia Fantástica, de Berlioz. Schumann desejava exprimir tudo o que pode evocar, na alma dos românticos alemães, o rio, as suas paisagens e as suas lendas. Eminentemente poética e de inspiração popular, esta obra é uma homenagem à velha Alemanha.
1º andamento da Sinfonia nº 3, de Schumann
Orquestra de Câmara da Europa
Maestro: Yannick Nézet-Séguin
Maestro: Yannick Nézet-Séguin
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