No dia 26 de Março de 1925, nasceu, em Montbrison, na França, o maestro e compositor Pierre Boulez, uma das maiores figuras da música do Século XX.
É um dos líderes do modernismo musical do
pós-guerra. As suas composições têm uma cultura musical rica e a defesa que fez
da música moderna e pós-moderna tem sido decisiva para muitos.
Inicialmente, estudou matemática em Lyon, antes de se dedicar à música no
Conservatório de Paris, sob a direcção de Olivier Messiaen. De 1976 a 1995,
ocupou a Direcção de Criação, Técnica e Linguagem na Música no prestigiado
Collège de France. Como investigador, fundou o Instituto de Pesquisa para a
Coordenação Acústica-Música. Em 2002, foi agraciado com o célebre Prémio Glenn
Gould, pelo seu contributo para a música moderna.
Mas o nome de Pierre Boulez é mundialmente famoso, acima de tudo, como maestro.
Clareza, precisão, agilidade rítmica e respeito pelas intenções do compositor
anotadas na partitura são as características do seu estilo de conduzir – sempre
sem batuta e apenas com as mãos. Particularmente distinguido como intérprete de
grandes clássicos do séc. XX (Débussy, Mahler, Schonberg, Stravinsky, Bartók), incluiu
no seu principal repertório igualmente Beethoven, Berlioz, Schumann e Richard
Wagner. E estendeu a sua atenção pelos modernos ao próprio Frank Zappa…
Dirigiu a maioria das grandes orquestras sinfónicas do mundo, desde os finais
dos anos 50. Na década de 70 foi ao mesmo tempo Maestro Principal da Orquestra
Sinfónica da BBC e Director Musical da Filarmónica de Nova Iorque. Já no séc.
XXI é o principal Maestro Convidado da Orquestra Sinfónica de Chicago, de que é
Dirigente Emérito.
Excerto do Concerto nº
20, K. 466, de Mozart
Orquestra Filarmónica de Berlim
Maestro: Pierre Boulez
Piano: Maria João Pires
Orquestra Filarmónica de Berlim
Maestro: Pierre Boulez
Piano: Maria João Pires
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