No dia 8 de Março de 1857, nasceu, em Nápoles, o compositor italiano Ruggero Leoncavallo.
Depois de alguns anos de estudo e ineficazes
tentativas de obter a produção de mais de uma ópera, presenciou o enorme
sucesso da “Cavalleria rusticana” de Mascagni, em 1890, e não desperdiçou tempo
na elaboração do seu próprio verismo. A sua ópera "I Pagliacci"
continua uma das mais populares obras do repertório operático. Segundo o
próprio compositor, o enredo deste trabalho teve origem na vida real: um
julgamento sobre assassinato a que o seu pai, que era magistrado, tinha
presidido.
Foi com a ópera “La Bohème”, estreada em 1897, em Veneza, que o seu talento
obteve confirmação pública. No entanto, foi ultrapassada pela ópera de Puccini
com o mesmo nome e enredo, que tinha estreado em 1896.
Leoncavallo escreveu o libreto para a maioria das suas óperas e é considerado o
maior libretista italiano do seu tempo, depois de Arrigo Boito. Importante foi
ainda a sua contribuição para o libreto de Manon Lescaut de Giacomo Puccini.
Leoncavallo também compôs algumas canções, sendo a mais famosa “Mattinata”,
escrita para Enrico Caruso.
Foi reconhecido não só em Itália, mas em toda a Europa e na América, tendo
inclusivamente levado obras suas à estreia em grandes teatros da Inglaterra, da
Alemanha e dos Estados Unidos.
Ruggero Leoncavallo morreu, em Montecatini, na Toscânia, no dia 9 de Agosto de
1919. Ficou na história e tem sido recordado, sobretudo, pela ópera “I
Pagliacci” (Os Palhaços).
“Vesti la giubba”, da
ópera “I Pagliacci”, de Leoncavallo
Tenor: Luciano Pavarotti
Tenor: Luciano Pavarotti
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