No dia 5 de Fevereiro de 1911 nasceu, em Borlänge, na Suécia, o tenor Jussi Bjorling, que, na opinião de muitos, foi o maior tenor de sempre. Existem, até, estudos científicos sobre a sua voz.
Johan Jonatan "Jussi" Björling é não
só o melhor tenor do mundo, como foi considerado, há uns anos atrás, pela
revista Classic CD, a melhor voz de todos os tempos. Aprendeu a cantar com o
pai e, aos 4 anos, apresentou-se em público com o Björling Male Quartet. O
grupo actuou em vários concertos pela Suécia e Estados Unidos, durante onze
anos e meio. Foi no Carnegie Hall que, em 1937, Björling se estreou em
concerto. No ano seguinte estreou-se no Metropolitan Opera de Nova Iorque, no
papel de Rodolfo, na Bohème, de Puccini. O tenor era muito admirado pela sua
inata musicalidade e a sua técnica, aparentemente sem esforço. Ao que parece, a
sua maior fraqueza era como actor. Esta fraqueza era, no entanto, compensada
pelo belo timbre da sua voz.
Jussi Björling era conhecido como o “Caruso Sueco”. A sua viúva, Anna-Lisa
Björling, publicou uma biografia do seu marido, onde o descrevia como um homem
que amava a família e que era um colega generoso. No entanto, não escondeu o
facto da influência destrutiva que o álcool tinha na sua vida. No dia 15 de
Março de 1960, Jussi Björling sofreu um ataque de coração, antes de uma
actuação no Royal Opera House, Covent Garden, em Londres. Mesmo assim, ainda
actuou nessa noite. Bjorling morreu seis meses depois, em Siarö, na Suécia, no
dia 9 de Setembro de 1960.
Canção “Mattinata”, de
Leoncavallo
Tenor: Jussi Bjorling
Tenor: Jussi Bjorling
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