No dia 8 de Junho de 1810 nasceu em Zwickaua, na Alemanha, o compositor Robert Schumann, considerado por muitos “o eterno adolescente”.
Interrompeu uma carreira em Direito pelo desejo
de vir a ser pianista, mas teve de renunciar a esse sonho, ao sofrer um
acidente num dedo da mão direita. O desgosto por essa frustração levou-o a
viver entre o génio e a loucura e a morrer deprimido, num manicómio. No
entanto, o piano continuou a ser o centro inspirador da sua veia criativa, como
compositor, sobretudo depois de ter casado com Clara Wieck, filha de um seu
professor e que foi uma das pianistas mais célebres da sua época. Schumann foi
um dos mais importantes compositores (se não o mais importante) do romantismo
musical alemão.
Em conjunto com amigos e intelectuais da época fundou, em 1834, uma revista
dedicada à música – “Neue Zeitschrift für Musik”. Manteve-se dez anos à frente
desta publicação. A partir de 1850 foi director musical na cidade de Düsseldorf,
mas foi forçado a renunciar o cargo em 1854, devido ao seu estado avançado de
doença mental, causado por uma séria inflamação do ouvido, que o afligia desde
pequeno, tendo tentado o suicídio nesse ano.
Robert Schumann teve uma vida curta. Morreu aos 45 anos, no manicómio de Endenich,
perto de Bona, no dia 29 de Julho de 1856.
“Träumerei”, de “Cenas
Infantis”, de Schumann
Piano: Vladimir Horowitz
Piano: Vladimir Horowitz
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