No dia 12 de Junho de 1928, no Teatro Sarah Bernhart, em Paris, a companhia de Diaghilev "Ballets Russes” apresentou, pela primeira vez na Europa, o bailado “Appollon musagète”, de Stravinsky.
A coreografia foi do bailarino e coreógrafo
russo George Balanchine. Os cenários e figurinos foram desenhados por André
Bauchant e o próprio Stravinsky dirigiu a orquestra, com o violinista Marcel
Darrieux. “Apollo” foi o primeiro grande sucesso de Balanchine, incorporando o
estilo neoclássico, pelo qual ficou conhecido, e marcou o início da sua
importante e duradoura colaboração com Stravinsky.
A estreia absoluta desta obra teve lugar na Biblioteca do Congresso, em
Washington, no dia 27 de Abril de 1928
“Apollon musagète” é um bailado, com dois quadros, cuja história se centra à
volta de Apolo, o deus da música, que recebe a visita de três musas:
Terpsichore, musa da dança e da canção, Polyhymnia, musa da mímica e Calíope,
musa da poesia. Foi composto por Stravinsky entre o dia 16 de Julho de 1927 e 9
de Janeiro de 1928. A patrona das artes americana Elizabeth Coolidge encomendou
o bailado em 1927, para um festival de música contemporânea a ser realizado no
ano seguinte, na Biblioteca do Congresso, em Washington. Pagou mil dólares pela
obra, exigindo que fossem usados só seis bailarinos e uma pequena orquestra e
que não durasse mais de trinta minutos. A estreia foi coreografada por Adolph
Bolm, que dançou o papel de Apolo.
Stravinsky fez uma revisão à obra, em 1947 e ele próprio dirigiu a primeira
interpretação pela Orquestra Sinfónica de San Francisco, em Abril de 1958.
Excerto do bailado
“Apollon Musagète, de Stravinsky
Ópera Nacional de Paris
Bailarinos: Mathieu Ganio, Myriam Ould-Braham, Mathilde Froustey, Charline Giezendanner
Ópera Nacional de Paris
Bailarinos: Mathieu Ganio, Myriam Ould-Braham, Mathilde Froustey, Charline Giezendanner
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