No dia 24 de Novembro de 1868, nasceu em Texarkana, no Estado do Texas, Estados Unidos, o compositor e pianista norte-americano Scott Joplin, o mais célebre compositor da "Era do Ragtime".
Embora a sua família fosse pobre (os pais eram
mendigos), o jovem Joplin chegou a estudar piano clássico quando criança.
Quando tinha 14 anos, a mãe adquiriu um piano – e ele, demonstrando grande
habilidade para o instrumento, recebeu aulas gratuitas de uma professora alemã,
que lhe incutiu o gosto pela música clássica. Por volta dos 20 anos, tornou-se
pianista, viajando pelo centro-oeste americano.
Mas num belo dia de 1893, na Feira Mundial de Chicago, ele ouviu a música mais
recente, incluindo a banda orquestral de John Philip Sousa. Talvez tenha sido
esse o dia em que “decidiu” que entre música popular e música erudita não havia
necessariamente divergência. Depois disso, reforçou os seus estudos de teoria
musical, harmonia e composição. Anos depois, vendiam-se em grande escala os
seus discos de marchas, valsas e… ragtimes.
Em 1895 publicou a primeira composição: "Please Say You Will".
"Maple Leaf Rag" foi o mais famoso "Piano Rag" da época,
garantindo a Joplin o título de "Rei do Ragtime".
No total, Scott Joplin escreveu cerca de 60 composições, 41 delas "Piano
Rags", entre outras canções, marchas e a ópera "Treemonisha"
(produzida sem sucesso em 1915, mas que seria revivida em 1957 com grandes
resultados). Nunca reconhecido em vida como o sério compositor que era, Joplin
só obteve reconhecimento postumamente, quando o seu trabalho foi republicado em
1972 e aclamado pela comunidade popular e escolar.
Pelo menos no ragtime, foi um virtuoso pianista. Um jornal americano da época
chegou mesmo a qualificá-lo como “o melhor pianista do mundo”. Mas a principal
razão por que viria a receber, a título póstumo, o Prémio Pulitzer e tem hoje
uma estrela no Passeio da Fama de St. Louis foi – é claro – a mestria das
composições que deixou escritas.
Scott Joplin morreu em Manhattan, Nova Iorque, no dia 1 de Abril de 1917.
“The
Entertainer”, de Scott Joplin
Piano: Katia Labèque
e Marielle Labèque
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