No dia 22 de Novembro, dia de Santa Cecília, padroeira da música, no ano de 1901, nasceu, em Sagunto (na província de Valência), o compositor espanhol Joaquin Rodrigo.
Quando tinha apenas 4 anos, em 1905, houve um
surto de difteria na sua terra natal, que vitimou mortalmente muitas crianças e
de que resultou a cegueira de Joaquin Rodrigo. O facto de ter ficado cego
impeliu-o para o seu maior talento: a música.
Graças a esse talento e a uma obra enorme, no final da vida tinha recebido nada
menos que 8 condecorações e medalhas honoríficas, das mais notáveis atribuídas
em Espanha. Mas não só: foi doutor honoris causa por 4 universidades
espanholas, pela Universidade da Califórnia e pela Universidade inglesa de
Exter. E mereceu do governo francês 3 das mais elevadas condecorações, não só
na arte e na cultura, mas também como cidadão.
Enquanto jovem, Joaquin Rodrigo tinha, graças a bolsas de mérito, estudado
música em Paris, onde foi dilecto aluno do compositor Paul Dukas, e na
Alemanha, de onde teve que fugir quando rebentou a II Guerra Mundial. Nessa
fuga, trazia consigo o manuscrito da obra que o imortalizou: o célebre Concerto
de Aranjuez.
Em 1954, recebeu a responsabilidade de compor para o “gigante” da guitarra
clássica Andres Segovia uma obra destinada a estrear no ano seguinte em S.
Francisco, na Califórnia. Daí resultou a obra “Fantasia Para Um Gentil Homem”.
Joaquin Rodrigo morreu, na sua casa em Madrid, no dia 6 de Julho de 1999.
Excerto de “Fantasia
Para Um Gentil Homem”, de Joaquin Rodrigo
Guitarra: Narciso Yepes
Guitarra: Narciso Yepes
Sem comentários:
Enviar um comentário