No dia 30 de Novembro de 1957 morreu em Roma, vítima de broncopneumonia Beniamino Gigli, um tenor italiano de fama internacional, dotado de uma voz de grande e rara extensão a quem chamaram Caruso Segundo. Tinha nascido em Recanati, no dia 20 de Março de 1890.
Estreou-se como Enzo, na ópera Gioconda, de
Ponchielli, a 15 de Outubro de 1914. Em Novembro de 1918 cantou no La Scala de
Milão, na ópera Mefistófeles de Arrigo Boito, sob a direcção de Arturo
Toscanini. No dia 26 de Novembro de 1920 estreou-se no Metropolitan Opera de
Nova Iorque, novamente com Mefistófeles, seguida de Andrea Chérnier, de Umberto
Giordano, que cantou durante onze temporadas consecutivas, La Bohème, de
Puccini, O Elixir do Amor, de Donizetti e outros sucessos. Foi o tenor
principal do Metropolitan Opera durante doze anos, sucedendo ao mito italiano,
Enrico Caruso.
Em 1955 fez a tournée de despedida dos Estados Unidos, com três concertos, em
Abril, no Carnegie Hall. O último concerto da sua vida foi em 25 de Maio de
1955, no Constitution Hall de Washington.
Ária “Che gelida manina”,
da ópera “La Bohème”, de Puccini
Tenor: Beniamino Gigli
Tenor: Beniamino Gigli
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