sábado, 30 de novembro de 2013

Beniamino Gigli – Tenor italiano

No dia 30 de Novembro de 1957 morreu em Roma, vítima de broncopneumonia Beniamino Gigli, um tenor italiano de fama internacional, dotado de uma voz de grande e rara extensão a quem chamaram Caruso Segundo. Tinha nascido em Recanati, no dia 20 de Março de 1890.


Estreou-se como Enzo, na ópera Gioconda, de Ponchielli, a 15 de Outubro de 1914. Em Novembro de 1918 cantou no La Scala de Milão, na ópera Mefistófeles de Arrigo Boito, sob a direcção de Arturo Toscanini. No dia 26 de Novembro de 1920 estreou-se no Metropolitan Opera de Nova Iorque, novamente com Mefistófeles, seguida de Andrea Chérnier, de Umberto Giordano, que cantou durante onze temporadas consecutivas, La Bohème, de Puccini, O Elixir do Amor, de Donizetti e outros sucessos. Foi o tenor principal do Metropolitan Opera durante doze anos, sucedendo ao mito italiano, Enrico Caruso.
Em 1955 fez a tournée de despedida dos Estados Unidos, com três concertos, em Abril, no Carnegie Hall. O último concerto da sua vida foi em 25 de Maio de 1955, no Constitution Hall de Washington.
Ária “Che gelida manina”, da ópera “La Bohème”, de Puccini
Tenor: Beniamino Gigli

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