No dia 22 de Maio de 1874 Giuseppe Verdi subiu ao pódio, na capela de S. Marcos, em Milão, para dirigir a orquestra na estreia da sua Missa de Requiem.
Verdi escolheu esta data para a estreia do
Requiem, para comemorar o primeiro aniversário da morte de Alessandro Manzoni,
um poeta e romancista italiano muito admirado pelo compositor e com quem se
tinha encontrado em 1868. A peça também é, por vezes, referida como Manzoni
Requiem. Foi escrita para quatro cantores solistas, coro duplo e grande
orquestra.
O Requiem obteve sucesso imediato. Teve sete representações na Opéra Comique,
em Paris. Em Veneza, foi feita uma impressionante decoração eclesiástica
Bizantina para a sua apresentação. Foram ouvidas versões com acompanhamento de
quatro pianos ou conjunto de metais. Mais tarde desapareceu do repertório
coral, mas nos anos trinta, do séc. XX, ressurgiu e é, hoje, um marco para
qualquer coro.
“Dies Irae”, do Requiem,
de Verdi
Baixo: Roberto Scandiuzzi
Mezzo-soprano: Luciana D'Intino
Coro e Orquestra Filarmonia
Coro da Orquestra Sinfónica da Cidade de Birmingham
Maestro: James Levine
Baixo: Roberto Scandiuzzi
Mezzo-soprano: Luciana D'Intino
Coro e Orquestra Filarmonia
Coro da Orquestra Sinfónica da Cidade de Birmingham
Maestro: James Levine
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