No dia 29 de Maio de 1860, nasceu, em Camprodon, na Catalunha, o pianista e compositor espanhol Isaac Albéniz, mais conhecido pelas suas obras para piano, baseadas em música popular espanhola.
Albéniz foi um menino-prodígio
que, com quatro anos, já tocava em público e, aos quinze, já tinha dado
concertos em vários países do mundo. Aos sete anos, ficou aprovado no exame de
admissão ao Conservatório de Paris, na classe de piano, mas foi-lhe recusado o
ingresso, porque, enquanto brincava com uma bola que tinha tirado do bolso, partiu
o vidro de uma janela.
Depois de uma curta passagem pelo Conservatório de Leipzig, foi estudar para Bruxelas,
em 1876. Em 1870, foi para Budapeste, com a intenção de estudar com Franz
Liszt, mas, quando lá chegou, descobriu que Liszt se encontrava em Weimar, na
Alemanha.
Em 1883, encontrou o compositor e professor Felipe Pedrell, que o inspirou na
composição de música espanhola, como a Suite Espanhola, op. 47. O quinto
andamento dessa obra, chamado Astúrias, é, nos dias de hoje, mais conhecido por
fazer parte do reportório para guitarra, embora fosse, originalmente, escrito
para piano e, só mais tarde, transcrito para guitarra. Muitas das sua outras
composições foram, também, transcritas para guitarra, em particular, por Francisco
Tárrega. Albéniz afirmou, uma vez, que preferia as transcrições de Tárrega às
suas próprias obras, originalmente escritas para piano.
Durante a década de 1890, Albéniz viveu em Londres e Paris e escreveu,
principalmente, obras para teatro. Em 1900 recomeçou a escrever música para
piano. Entre 1905 e 1909, compôs a sua obra mais conhecida, Ibéria, uma suite
de 12 “impressões”, para piano.
Isaac Albéniz faleceu em Cambo-les-Bains, no País Basco, no dia 18 de Maio de
1909 e está sepultado no Cemitério do Sudoeste, em Barcelona.
Astúrias, da Suite Espanhola, op. 47, de Isaac
Albéniz
Guitarra: Andrés Segovia
Guitarra: Andrés Segovia
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