No dia 9 de Maio de 1914 nasceu, em Barletta, na Itália, Carlo Maria Giulini, um maestro que só dirigia obras que amava e com as quais conseguia alcançar "sintonia" espiritual.
Estudou na Academia de Santa Cecília, em Roma e
fez, inicialmente, carreira como violetista na orquestra dessa instituição,
tendo sido dirigido por todos os grandes maestros do período entre guerras:
Klemperer, Walter, Furtwängler, Kleiber, Strauss, Stravinsky e Monteux são
apenas os nomes de alguns deles. Estudou direcção de orquestra com Bernardo
Molinari e Alfredo Casella. A sua estreia como maestro acontece num concerto
que celebra a libertação de Roma, em 1944, interpretando uma sinfonia de
Brahms. A primeira ópera que dirige é “La Traviata”, de Verdi, em Bergamo, com
Renata Tebaldi, em 1948 e, em 1952, interpreta “LaVida Breve”, de Manuel de
Falla, a sua estreia no La Scala de Milão, tornando-se director desse teatro em
1953, cargo que manteve até 1956.
A partir de 1968, insatisfeito com as condições de trabalho nos teatros de
ópera, Carlo Maria Giulini dedica-se ao repertório sinfónico e aceita contractos
com orquestras em Chicago, Viena e Los Angeles. A partir de 1982, reduz
progressivamente o seu calendário de concertos devido a problemas de saúde da
sua mulher, preferindo uma carreira como maestro convidado, junto de orquestras
pelas quais tinha particular afeição. Mas em 1982 regressa à ópera, com a
Falstaff, de Verdi, em Los Angeles. Dirigiu pela última vez a 29 de Outubro de
1998. Carlo Maria Giulini morreu em Brescia, na Itália, no dia 14 de Junho de
2005.
Sinfonia nº 5, de
Beethoven
Orquestra Filarmónica de Los Angeles
Maestro: Carlo Maria Giulini
Orquestra Filarmónica de Los Angeles
Maestro: Carlo Maria Giulini
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