domingo, 5 de janeiro de 2014

Maurizio Pollini – Pianista italiano

No dia 5 de Janeiro de 1942 nasceu, em Milão, o pianista italiano Maurizio Pollini.


Começou a estudar piano com seis anos, sob a orientação de Carlo Lonati. A partir dos treze anos, foi aluno de Carlo Vidusso e, aos dezasseis, iniciou os estudos de composição com Bruno Bettinelli. Em 1960 ganhou o Concurso Internacional de Piano Chopin, de Varsóvia. Arthur Rubinstein, que era o presidente do júri, declarou-o vencedor do concurso, dizendo “aquele rapaz toca piano melhor que qualquer um de nós”. Depois do concurso, interpretou o Concerto nº 1 de Chopin, no teatro La Scala de Milão, sob a direcção de Sergiu Celibidache. Em 1963, apresentou-se em Londres e Berlim e, em 1970, foi solista com a Filarmónica de Berlim. A gravação, para a Deutsche Grammophon, de “Três Movimentos de Petrushka”, de Stravinsky e da Sonata nº 7, de Prokofiev, feita em 1971, marcou o início de uma notável discografia.
A música contemporânea tem sido parte do repertório de Pollini desde que começou a sua carreira de concertista internacional. No centenário do nascimento de Arnold Schoenberg, comemorado em 1974, tocou a integral das obras para piano deste compositor, em Londres. Também constam do seu repertório compositores como Berg, Webern, Pierre Boulez e Stockhausen.
Em 1987, interpretou, em Nova Iorque, os cinco Concertos para piano, de Beethoven, com a Orquestra Filarmónica de Viena, sob a direcção do maestro Claudio Abbado. Apresentou o ciclo completo das 32 sonatas de Beethoven em 1993-94, em Berlim, Munique, Nova Iorque, Milão, Paris, Londres e Viena. Em 2001 ganhou o prémio “Diapasão de ouro”, com a gravação das Variações Diabelli, de Beethoven. Em 2007, recebeu o Grammy do melhor solista instrumental (sem orquestra) pela sua gravação dos Nocturnos, de Chopin.
Nocturno nº 8, op. 27, nº2, de Chopin
Pianista: Maurizio Pollini

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